#58 De regresso ao trabalho
The middle of every successful project looks like a disaster.–Rosabeth Moss Kanter
Esta semana comecei a dar uso à outra publicação que tenho aqui no Substack. O objetivo? Ter outro espaço para escrever e assim voltar a permitir que esta newsletter seja novamente dedicada ao que se propõe: ao trabalho e à sua mistura com a vida pessoal.
Quanto à luscofusco, tem sido casa para um pouco de tudo, mas a partir de agora será mais focada na procura do melhor equilíbrio pessoal/profissional, bem como os temas que gravitam em torno disto – gestão, comunidade, produtividade, mas também burnout, solidão e precariedade.
Por estar, de novo, a terminar uma licença de maternidade, é como se o meu ano de 2025 estivesse a começar agora – e por causa disso podes contar, a partir de agora, com mais regularidade nas edições.
Se quiseres continuar a seguir notas pessoais e bastidores deste lado do ecrã, gostava muito que seguisses a Ter Filhos e Assim.
Por aqui, na luscofusco, será um regresso ao trabalho.
Planeio pequenas mudanças na estrutura da newsletter, para que seja mais curta e ao mesmo tempo mais regular.
Obrigada por me leres ☻
Até breve,
Sofia
Para seguir
Beija-flor
No ido ano de 2013 tive o primeiro contacto com os cadernos Beija-flor quando me chegaram à mão para oferecer aos participantes do Encontro Nacional de Estudantes de Design (ENED), que estava a organizar. Desde aí que os acompanho. Hoje sou muito mais comedida do que era a comprar cadernos, têm de ser mesmo especiais e só quando preciso. O processo de escolha de um novo caderno faz parte do ritual de começar um novo diário. O ano passado, na Terceira, comprei o Atlântico 2 para ser o meu diário XIV, onde escrevi sobre esse mês que passámos na ilha.
Da internet
PWITECH
No sábado estive pela terceira vez no Women&Wealth, um evento anual organizado pela Portuguese Women in Tech (PWITECH) desde 2023. E, desde que conheci a Inês Santos Silva e a Liliana Castro, a minha admiração pelo trabalho que fazem é imensa. Desde uma base de dados de transparência salarial, eventos, mentorias, prémios, elas são incansáveis e transmitem tanta integridade, qualidade e consistência que, não tenho dúvidas, não sou só eu que as admiro.
Esta semana
What is rotting if not rest? de
A palavra do ano para o Oxford Dictionary é brain rot. Não é difícil perceber o que significa: refere-se ao conteúdo de muito fraca qualidade e aos efeitos que tem em nós. Confesso que me deixa optimista isto de começarmos a ter consciência colectiva de que scroll ≠ descanso. Seria impensável há 10 anos.Youth de
Revi-me muito nesta coisa de sentirmos que o impacto do que fazemos se vai perdendo à medida que envelhecemos. Deixamos de ter o bónus de o fazer cedo, de o fazer jovem. É uma sensação de menos possibilidade, e uma sensação de corrida contra o tempo. “The years that pass eat up your margin for error until there is no margin left.”Entretanto, no luscofia®
A tentar regressar à vida online e à socialização digital, pós-parto 2, pós-cirurgia, pós-desencatamento com redes sociais ✌️ A fazê-lo com calma para não ser um passo maior do que a perna, mas estou confiante.
Já subscrevo a outra newsletter, mas estou ansiosa por ver as mudanças que tens planeadas para esta. Gosto muito de te ler!